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terça-feira, 10 de maio de 2011

O polvo



A ânsia de amar e ser amado,
a dúvida de querer e não poder.
Eram duas almas, lindas, puras.
No fundo, mais queriam compreender.

Por que? Por que? Por que?
O encontro se deu sem querer.
Ou querendo tudo, sem pensar.
O avião desceu, ela sem saber.

Ele, agitado, tudo cancelou.
Largou trabalho, compromissos.
Correu, o dia que chegou.

Linda, linda, maravilhosa.
Ela e ele, braços e abraços,
Pernas, sem cansaços,

Da simbiose que se sucedeu,
O amor de polvo aconteceu!

Romeu O. Gurgel, 15.3.2011

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