dois quadros,
três rostos de advogados.
Amados, adorados!
Nesta tarde,
bela tarde,sol que arde.
Homens trabalham.
Mulheres labutam.
Na luta.
No Tribunal, gente quente,
vibrações, julgamentos,
falas eloquentes.
Grandes momentos.
Édison Ferreira, o Mestre,
fala, vibra, enlouquece.
Os julgadores, sisudos, enternece.
A sentença era arguta, impoluta.
Agora fenece, vencida, esquecida.
Prevalece a justiça, resoluta.
Jovem na primeira fila.
Chora.
Seu rosto brilha.
Quase aplaude.
Mas advogado não faz alarde.
Sussura, resmungando,
amando, soluçando:
- Que advogado!!! Que maravilha!!!
Romeu Oliveira Gurgel,
Copacabana, 29.05.2012.