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sábado, 30 de novembro de 2013

MEU PRIMEIRO CHOPE COM MEU NETO



Acho que o título está bom, mas melhor seria o melhor almoço de fim de ano com meus primogênitos (filho e neto, ambos príncipes) e a deliciosa companhia da princesa Ivana.
Muito a falar, muito a comemorar.
Reaprendi o ato de amar e de amar muito, através das grandes notícias, sempre com a verbosidade do Alexandre.
Não vou consegui esquecer, em mil anos que viva, destes momentos de carinho e alegria em que é sobrelevado o valor da família, através dos dons pessoais de cada membro e do respeito mútuo e eterno que tudo envolve.
Ainda rola em minha cabeça cansada as expressões de tranquilidade do momento, ambientado pelo cenário de “La Maison” e o requinte do cardápio eclético e democraticamente escolhido, onde Singapura se misturou com a Bahia, “shrimp” em bobó, a picanha e alho e óleo.
Ri, ri muito, da definição de político do meu maior e adorei, amei a idéia da publicação de uma coletânea de sucessos das minhas aventuras de advogado.
Entendo, agora, porque se diz que a vida se projeta e se perpetua.
Certa ocasião, quando passava por uma das mais tristes fases de minha vida, ouvi de um grande amigo, a frase “o que mais admiro em você é que nunca desiste” (verdade que respeito).
“Coletânea de pedidos formulados por um advogado tenaz, providos pelos magistrados” poderia ser o título. “Coletânea de pedidos bem sucedidos” ou, em duas palavras, “Sentenças irrecorríveis” ... (risos).
Não importa se o livro seja escrito ou não, as petições estão nos meus arquivos e a idéia do meu filho, enlevada pelo elogio de sua “Dona” aos meus escritos, pela grandeza de meu neto, foi demais para o meu ego.
Cheguei saltitante e meu “home office” mais parecia, para mim, uma cadeira perpétua na Academia Brasileira de Letras.
Ou, quem sabe, na recém criada Academia Brasileira de Direito Civil, onde tem assento o insigne Sílvio Capanema de Souza.
É tanta honra que o trio maior que compunha o significado do encontro de “Gurgéis” de fim de ano fez deste quarto componente, obscuro e ultrapassado, sentir-se rei, capo, pai, avô ou seja, sentir-se “o cara”.

Tomei meu primeiro chope com meu primeiro neto, filho de meu primeiro filho.
É o que conta!
Romeu Oliveira Gurgel

Copacabana, 29.11.2013.