Acho que o título
está bom, mas melhor seria o melhor almoço de fim de ano com meus primogênitos
(filho e neto, ambos príncipes) e a deliciosa companhia da princesa Ivana.
Muito a falar, muito
a comemorar.
Reaprendi o ato de
amar e de amar muito, através das grandes notícias, sempre com a verbosidade do
Alexandre.
Não vou consegui
esquecer, em mil anos que viva, destes momentos de carinho e alegria em que é
sobrelevado o valor da família, através dos dons pessoais de cada membro e do
respeito mútuo e eterno que tudo envolve.
Ainda rola em minha
cabeça cansada as expressões de tranquilidade do momento, ambientado pelo
cenário de “La Maison” e o requinte do cardápio eclético e democraticamente
escolhido, onde Singapura se misturou com a Bahia, “shrimp” em bobó, a picanha
e alho e óleo.
Ri, ri muito, da
definição de político do meu maior e adorei, amei a idéia da publicação de uma
coletânea de sucessos das minhas aventuras de advogado.
Entendo, agora,
porque se diz que a vida se projeta e se perpetua.
Certa ocasião, quando
passava por uma das mais tristes fases de minha vida, ouvi de um grande amigo,
a frase “o que mais admiro em você é que nunca desiste” (verdade que respeito).
“Coletânea de pedidos
formulados por um advogado tenaz, providos pelos magistrados” poderia ser o
título. “Coletânea de pedidos bem sucedidos” ou, em duas palavras, “Sentenças
irrecorríveis” ... (risos).
Não importa se o
livro seja escrito ou não, as petições estão nos meus arquivos e a idéia do meu
filho, enlevada pelo elogio de sua “Dona” aos meus escritos, pela grandeza de
meu neto, foi demais para o meu ego.
Cheguei saltitante e
meu “home office” mais parecia, para mim, uma cadeira perpétua na Academia
Brasileira de Letras.
Ou, quem sabe, na
recém criada Academia Brasileira de Direito Civil, onde tem assento o insigne
Sílvio Capanema de Souza.
É tanta honra que o
trio maior que compunha o significado do encontro de “Gurgéis” de fim de ano
fez deste quarto componente, obscuro e ultrapassado, sentir-se rei, capo, pai,
avô ou seja, sentir-se “o cara”.
Tomei meu primeiro
chope com meu primeiro neto, filho de meu primeiro filho.
É o que conta!
Romeu Oliveira
Gurgel
Copacabana,
29.11.2013.
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